sábado, 20 de novembro de 2010

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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A ciência que não chegou ao público

Os últimos 150 anos foram marcados por importantes descobertas científicas que mudaram paradigmas e o dia-a-dia da sociedade em que vivemos.

Contrastando com essa mudança, pode afirmar-se que, de um modo geral, a imprensa jornalística portuguesa sempre tratou com indiferença ou desinteresse expresso na falta de rigor, o avanço da ciência produzida quer aquém, quer além fronteiras, assim como dos cientistas que a protagonizaram.

Exemplo disso é o silêncio jornalístico ao redor da visita de Einstein a Lisboa, a 11 de Março de 1915: nem uma única linha foi escrita pela imprensa portuguesa, e só sabemos dela através de notas do seu diário.

À procura de eventuais e raríssimas excepções, encontra-se uma e logo muito interessante, que está documentada no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e que é contextualizada no livro “Breve história da Ciência em Portugal”, de Carlos Fiolhais e Décio Martins, publicado este ano pela Imprensa da Universidade de Coimbra e pela Gradiva.

*Comunicador de ciência e Investigador do Centro de Física Computacional da Uniniversidade de Coimbra
Na primeira página do jornal O Século de 1 de Março de 1896, foi publicado um artigo extenso sob o título “A Photographia atravez dos corpos opacos” (reproduzida num artigo de Décio Martins na página do Instituto Camões ). Nele, noticiavam-se os resultados da aplicação médica de raios X, obtidos pela primeira vez em Portugal e na Universidade de Coimbra, em Fevereiro de 1896, pelo Físico Henrique Teixeira Bastos.

Esta notícia e o seu conteúdo são espantosos pelo facto de os raios X só terem sido descobertos por Röentgen, três meses antes, a 8 de Novembro de 1895, em Wurtzburgo, na Baviera Alemã.

Isto significa que Teixeira Bastos e seus pares estavam em contacto atento e na vanguarda do conhecimento sobre a estrutura da matéria e das radiações electromagnéticas, mas também que existiam, no então Gabinete de Física Experimental da Universidade de Coimbra, as condições laboratoriais necessárias para a reprodução e validação experimental das descobertas científicas.

Sabe-se que esta actualidade científica deve muito aos contactos e viagens internacionais mantidas pelo Físico António dos Santos Viegas, também professor em Coimbra durante ,ais de 50 anos.

A notícia no O Século implica ainda existir então uma profícua colaboração interdisciplinar entre a Faculdade de Filosofia (que então albergava as ciências como a Física) e a Faculdade de Medicina.

De facto, essa relação de partilha de conhecimento resultou numa rápida aplicação médica das descobertas sobre a estrutura atómica que, neste caso, foi materializada com a criação em 1901, curiosamente o ano em que Röentgen recebe o prémio Nobel da Física, do Gabinete de Radioscopia e Radiografia no Hospital da Universidade de Coimbra.

Alguns dos instrumentos utilizados nas experiências então noticiadas, podem ser “visitados” na exposição permanente do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e no seu recentemente reaberto Gabinete de Física do séc. XVIII.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Açúcar terá efeito no cérebro idêntico ao da cocaína

Estudo com base biológica testada em ratos
 É comum ouvir-se que o chocolate é um vício. Estudos científicos realizados nos Estados Unidos vieram comprovar que o açúcar pode causar um efeito no cérebro semelhante ao da cocaína.

Actualmente, existem já evidências de que os alimentos ricos em gordura, açúcar e sal podem alterar a química do cérebro, do mesmo modo que as drogas duras, como a cocaína e heroína.

A ideia, considerada polémica há apenas cinco anos, está a tornar-se uma teoria aceite entre investigadores. Mesmo assim, os mecanismos biológicos associados ao vício da fast-food ainda não foram revelados.


Em 2001, os neurocientistas Nicole Avena, da Universidade da Florida, em Gainesville, e Bartley Hoebel, da Universidade de Princeton, começaram a explorar a ideia com uma base biológica.O

Inicialmente, os investigadores procuraram sinais de adição em animais alimentados com fast-food. O açúcar é um ingrediente chave na grande parte deste tipo de comida.


Assim, foi administrado a ratos um xarope, de concentração similar ao do açúcar presente numa refrigerante comum, durante 12 horas por dia. Ao mesmo tempo, outro grupo de ratos foi alimentado com água e comida normal.

Um mês após essa dieta, os ratos desenvolveram alterações de comportamento cerebral, identificadas pelos investigadores como idênticas às dos animais viciados em morfina. O grupo alimentado com o xarope demonstrou ainda um comportamento ansioso quando esse ingrediente foi removido.

Após este estudo, publicado em 2008, outras investigações em animais têm confirmado a base biológica para a dependência de açúcar.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A ciência por detrás do medo

 Investigadores italianos tentam perceber circuito cerebral da emoção e das reacções que esta gera
O medo pode produzir reacções muito diferentes durante todo o processo que ocorre numa área específica do cérebro. Os cientistas definiram esta região em ratos e identificaram o tipo de neurónios que determinam a reacção a um estímulo que produz o medo. O estudo, publicado na Neuron, indica que a decisão sobre a permanência ou não do cérebro paralisado é uma tarefa mais complexa do que se pensava anteriormente.


Investigadores do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL) e da empresa GlasoSmithKline, em Itália, combinaram técnicas farmacêuticas e genéticas com a ressonância magnética funcional. Deste modo, puderam controlar a actividade de células específicas no cérebro dos ratos que sentiam medo.


Os ratos foram geneticamente modificados com o objectivo que apenas as células citadas contivessem um receptor químico para um determinado medicamento. Quando os cientistas injectaram esse fármaco num rato actua sobre o receptor e bloqueia a actividade cerebral dessas células, o que permite aos investigadores deduzir o papel das células no controle do medo.

Segundo o EMBL, os neurónios tipo I, na amígdala cerebral apagaram-se, já que se suponha que estavam relacionados com o medo. Para medir esta emoção, tentaram associar um som a um estímulo desagradável, o que deixava os ratos paralisados quando o ouviam.

“Quando inibimos estes neurónios, não me surpreendeu ver que os ratos já não ficavam paralisados, porque isso é o que se supõe que faça a amígdala. Mas ficamos muito surpresos quando tiveram outros comportamentos que indicavam que estavam a analisar o risco”, afirmou Cornelius Gross, coordenador da investigação.

Córtex no processo

“Apercebemo-nos que não estávamos a bloquear o medo, porque os ratos passavam de uma estratégia passiva para outra mais activa e isso não é o que se pensava anteriormente sobre a função da amígdala”, comentou o investigador.
Ao fazer um scan no cérebro dos ratos, também foi possível observar que a alteração de comportamento estava acompanhada com uma grande actividade noutras partes do cérebro, mais concretamente no córtex.

Ao bloquear esta zona com outro medicamento, voltou a observar-se um comportamento de paralisia associado ao medo.

Este circuito, até agora desconhecido, implica uma grande abertura para o desenvolvimento do estudo do mecanismo do medo.

domingo, 5 de setembro de 2010

Condições climáticas permitem descoberta de área arqueológica

Ruínas romanas não era visíveis desde 1976

A presença de antigas civilizações está agora a descoberto, e com pormenores surpreendentes, graças ao clima de verão excepcionalmente seco e à nuvem de cinzas do vulcão islandês. Durante o verão, centenas de marcas de antigas construções, do período Neolítico à II Guerra Mundial, soterradas em terrenos do Reino Unido, foram avistadas por avião pelo English Heritage Institute, que também recolheu imagens.

Segundo o instituto dedicado ao património histórico do país, as ruínas foram encontradas próximas da cidade de Bradford Abbas, na região de Dorset, no sudoeste da Inglaterra. Nas fotos, tiradas em Junho passado, é possível observar um muro circular que terá servido de protecção aos soldados romanos durante o período militar, no Século I d.C.

Já no Norte do Reino Unido, na cidade de Tadcaster, em North Yorkshire, os arqueólogos tinham encontrado um forte com mais de dois mil anos. “As marcas em lavouras são sempre mais visíveis em tempo seco. Este ano, tiramos partido das condições climáticas e concentramo-nos em zonas onde há poucas descobertas arqueológicas”, afirmou Dave MacLeod, analista do Instituto English Heritage.

A organização britânica revela ainda, na página oficial, que algumas das recentes descobertas arqueológicas não eram visíveis desde a seca ocorrida em 1976.

Fumar cannabis pode aliviar dor

Investigadores adiantam que consumo da planta pode melhorar o sono e a ansiedade

Muito se tem debatido acerca dos efeitos da cannabis.

Um novo estudo, publicado no Canadian Medical Association Journal, sugere que fumar esta substância através de um cachimbo pode reduzir de forma significativa a dor nas pessoas com lesões nervosas.

A investigação mostrou ainda que a cannabis melhora o sono e a ansiedade. Perante os resultados, os autores defendem que devem ser realizados estudos maiores e com o uso da cannabis inalada.

Estima-se que um a dois por cento da população sofra de dor neuropática, um tipo de dor crónica causada por uma lesão nos nervos ou numa região do sistema nervoso central que transmite sinais de dor.

Existem poucos tratamentos eficazes para este problema e alguns doentes têm vindo a afirmar que fumar cannabis os ajuda a aliviar a dor. Aos investigadores resta ainda saber se os canabinóides em forma de medicamente também produzirão o mesmo efeito. 

Singular dinossauro predador encontrado na Roménia

 Estudo sobre «Balaur bondoc» é esta semana publicado na na «Proceedings of the National Academy of Sciences»
Um dinossauro carnívoro até agora desconhecido está a ser apresentado por investigadores da Universidade de Bucareste e do Museu de História Natural dos Estados Unidos. Chamado Balaur bondoc, este animal vivia no território que é hoje a Roménia durante o Cretáceo Superior (de 98 a 66 milhões de anos).

Os investigadores acreditam que, apesar de muito diferente, terá “parentesco” com o conhecido Velociraptor e com alguns dinossauros com penas encontrados na China. O estudo sobre a espécie é publicado esta semana na «Proceedings of the National Academy of Sciences».


O nome que lhe foi dado significa “dragão robusto”, em romeno antigo. O dinossauro media aproximadamente dois metros, sendo maior do que os animais que partilhavam o mesmo habitat. Naquela época, grande parte do que é hoje a Europa estava coberta de água, havendo ilhas isoladas.

A actual Roménia era parte deste conjunto de ilhas. Por isso, os achados feitos neste país constituem uma das melhores fontes de informação sobre a época dos dinossauros.

Um dos autores do estudo, Stephen Brusatte, do Museu de História Natural, afirma que o Balaur bondoc pertence a uma "geração" de dinossauros predadores muito diferente dos conhecidos até agora.

Devido ao que se chama de "efeito ilha", as espécies que habitam neste tipo de territórios são tendencialmente mais pequenas do que as que vivem em continentes. No entanto, este dinossauro teria um tamanho semelhante aos continentais. Por isso, o contraste com os animais que lhe serviam de presas é muito grande.

Este é o esqueleto mais completo encontrado na Europa de um predador do último período da era Mesozóica. O animal tem, pelo menos, 20 características que o diferenciam dos outros dinossauros com os quais os cientistas acreditam ter parentesco.